27 de mar. de 2008

Da Cameron, de House pelada e a pretensa safardanagem do cinema nacional

Vou tentar fazer algo diferente hoje... O Sir House do Baixaserie indicou a foto da Jennifer Morrison (a Cameron do House, besta!) em um comentário, indicando também o post de onde ele tirou, ao invés de colocar só a foto vou colar o Post inteiro do Blog do Cardoso, MAS colocando links paras as fotos, ou vídeos. Os vídeos eu peguei do Só Famosas

Nós temos uma mania de dizer que o cinema brasileiro só pensa em sacanagem.
É verdade, somos especializados em nudez gratuita. Veja por exemplo a Paloma Duarte no maravilhoso Deus é Brasileiro. Ela tira o vestido em uma cena absolutamente constrangedora, desnecessária e convenhamos as tufas da filha que a Regina Duarte não teve não estão com essa bola toda.
Voltamos agora à nossa programação normal.
Só que nós esquecemos que em outros países as pessoas também gostam de sacanagem. Atacamos o cinema nacional como se somente as brasileiras tirassem a roupa assim que vissem uma câmera.

Do cinema europeu nem se fala, mas o próprio cinema americano é cheio de nudez e safadeza. É só saber procurar.
A diferença é que eles fazem muitos filmes-família, coisa que aqui não era a norma, e também não divulgam no cine
mão o seu filão e pornochanchada.
Yes, Virgínia, americano também faz muita pornochanchada, e nem digo aqueles filmes bestas da Penthouse e cana
l Playboy, são filmes de qualidade duvidosa com “estrelas” de 3o escalão como Linda Fiorentino e Famke Janssen, que antes de virar a Fênix nos X-Men, tirou muito a roupa por aí.
Outro filão de nudez “coloquial” nos filmes americanos são os filmes “jovens”, na linha Sexta-Feira 13, que sempre apelam, e no mín
imo alguém pagará peitinho, é tão certo quanto a morte nesse tipo de filme. Divertido mesmo é que ao contrário daqui, lá as atrizes seguram a bacurinha depois que ficam famosas, fazem mais doce para tirar a roupa, e se possuem bons assessores de imprensa, esquecemos que já foram bem mais… liberais.
Veja por exemplo a Jennifer Morrison, a Dra Cameron, de House. Tem uma imagem de certinha, m
oça-dama, casadoira… mas olhemos para o passado: ano 2000, para ser preciso. Filme: Lenda Urbana 2. Com 21 aninhos, uma das estrelas dessa obra-prima da cinematografia mundial. Lembra dessa cena?
É, nem eu, eu não vi essa bomba, mas você entendeu o conceito.
Se você prestar atenção nos filmes americanos, a maioria tem sim cenas
de sacanagem. Quem não lembra da Halle Berry mandando ver em Swordfish,

ou da Sharon Stone, ou da Salma Hayek, e tantas outras que já mostraram
a que vieram?
A diferença é que as atrizes americanas valorizam a mixaria. Aqui

qualquer filme TEM que ter cenas de nudez. Pombas, n’O Casamento dos
Trapalhões
Luciana Vendramini e outras atrizes passaram
uma grande
parte do filme de calcinha e sutiã, e era um filme para crianças! á a Halle Berry, quando tirou a roupa em Swordfish espalhou pros
quatro cantos que era sua primeira cena de nudez, que recebeu US$500
mil a mais pela cena, os produtores fizeram um bafafá danado em cima
disso, etc.

Aqui a Sandy é capaz de aparecer pelada no cinema e ninguém fora dos blogs irá explorar o fator publicidade disso.
Até a Sharon Stone, que praticamente defende o slogan “O mundo é meu ginecologista” virou notícia quando apareceu pelada no Instinto Selvagem 2.
As pessoas querem ver atrizes famosas peladas, isso é um fato. As atrizes famosas sabem disso, e capitalizam em cima. Só no Brasil, onde defendemos o conceito de “arte”, é feio faturar em cima de algo que, afinal, é o que todo mundo quer e paga. Ainda assi
m, a coisa sai pela culatra. Nossas atrizes ficam com fama de “fáceis”, nosso cinema fica com fama de safado, o resto do mundo faz exatamente a mesma coisa e fica com fama de “certinho”.
Certas estão as ex-famosas que hoje abundam no pornô, como Gretchen, Rita Cadillac, Regininha Poltergeist e Vivi Fernandez. Alardeiam para todo lado que ganharam fortunas para liberar a (não tão mais) mixaria, valorizam seu trabalho e ainda promovem seus filmes.
Mil vezes isso do que a Júlia Lemmertz recebendo jatos de esperma cenográfico (queira Deus que seja cenográfico) em Um Copo de Cólera,
e dizendo que aquilo é arte.

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